No dia dedicado aos profissionais de saúde em Angola, o HGC homenageou os seus profissionais por todo o trabalho que fazem em prol da melhoria no atendimento e prestação de serviços nesta unidade.
A instituição fez a entrega de certificados de reconhecimento aos funcionários reformados no ano de 2023 e a premiação de funcionários que mais se destacaram neste período.
A médica Amélia Aurora, com 46 anos de serviço e 15 no Hospital Geral dos Cajueiros, é dos profissionais que foram à reforma com satisfação.
“Antes de tudo, quero agradecer a Deus pelo dom da vida e à direcção do HGC pelo reconhecimento. Eu vou à reforma com bastante alegria, porque combati o bom combate. Sinto-me bastante orgulhosa porque fiz a minha parte e fico feliz por receber este certificado de reconhecimento aqui no Hospital Geral dos Cajueiros, onde estive a trabalhar durante 15 anos”, disse.
“E aos profissionais que ficam, o apelo é que exerçam a actividade com muito amor e dedicação para ajudar a salvar as vidas das nossas comunidades”, acrescentou
Ana Correia José, de 56 anos, trabalha há 36 anos, vai para reforma ainda este ano, aguarda apenas pela resposta de quem é de direito.
“Finalmente, vou poder ir para a reforma”, manifestou. “Sinto-me ainda mais completa por terminar a minha carreia com um reconhecimento do Hospital onde prestei serviço durante 36 anos”, falou.
Outra profissional que foi à reforma é Maria Alexandra da Costa Neto, de 59 anos, enfermeira de Maternidade, com 27 anos de serviço no Hospital Geral dos Cajueiros.
A profissional garantiu ir à reforma com satisfação e com consciência tranquila. “Vou para a reforma muito feliz, porque enquanto trabalhadora de saúde fiz este trabalho com muito amor”, disse. A satisfação de dever cumprido estava presente no rosto da profissional, que se despedia dos colegas com o grau de positividade. Maria Neto disse que tratava os pacientes como se fossem seus próprios familiares e não tolerava injustiça por parte de colegas.
“Quando me deparasse com uma colega que estivesse a prestar uma assistência inadequada, eu procurava chamar-lhe a razão”, afirmou.
O momento ficou ainda marcado com o momento cultural proporcionado pelo Grupo Coral dos Cajueiros, que trouxe em suas canções mensagens de esperança, profissionalismo e que Deus é maior que quaisquer circunstâncias, tal como referia em poesias o grupo HDDD.
O dia 25 de Setembro de 1968 lembra o nacionalista e médico Dr. Américo Boavida, vitimado por um bombardeamento aéreo do exército português à Base Hanói II onde se encontrava, perto do rio Luati e da floresta de Cambule, no Moxico.
